quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Vídeo - "De olho no Arquivo"


CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS: TRAJETÓRIA DE UM CONCEITO

Estudo sobre a trajetória do conceito de classificação de documentos arquivísticos. Buscouse
a compreensão do seu desenvolvimento na literatura e no pensamento arquivístico.
Trabalhou-se com a idéia de que a classificação em Arquivística é caracterizada, por um lado, pela quantidade cada vez maior de documentos acumulados pelas instituições e, por outro, pela necessidade de fundamentar as soluções de organização e recuperação dos registros documentais nos princípios consagrados internacionalmente. Os vários momentos da classificação de documentos arquivísticos refletem, muitas vezes, o clima epistemológico da época em que foram criados e aplicados.

ARRANJO E DESCIÇÃO ARQUIVÍSTICO DO ACERVO DO PROJETO GECEM

O Projeto Arranjo e Descrição Arquivística do acervo do Projeto GECEM é um Projeto Artístico e Cultural destinado ao resgate e o acesso ao acervo arquivístico do CFCH e tem por objetivo apresentar uma proposta de experimentação do espaço do Arquivo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) como um lugar efetivo para construção de um ambiente cultural e integrador, na perspectiva de superar a cultura de fragmentação, que marca a história da nossa Universidade, assim como a restituição da memória do Centro Acadêmico.

Objetivo

Desenvolver e aplicar metodologia de arranjo, descrição arquivística e processamento técnico dos arquivos científicos, segundo fundamentação teórica da Arquivologia, com vistas à plena divulgação das informações e conteúdos dos acervos.
Produzir conhecimento sobre organização e acesso de Arquivos Científicos e Culturais.

Justificativa

No contexto da linha de acervo de documentos científicos relevantes para a memória da universidade e do país, o Projeto GECEM é uma oportunidade única de admitir objetivamente a importância das atividades cientificas e os procedimentos técnicos fazem parte da cultura.
Objeto de grande interesse pelos pesquisadores brasileiros e estrangeiros, os Arquivos Científicos e Culturais traduzem o modo como às instituições produzem conhecimento e subsidiam a construção de uma compreensão da realidade do país. A disseminação das informações arquivísticas é, portanto, fundamental para a preservação dessa identidade e para tal, faz-se necessário organizar esses acervos, inseri-los na base de dados e torná-los disponíveis para o público.O Núcleo de Pesquisa GECEM – Gênero, Etnia, Classe: Estudos Multidisciplinares foi fundado em 1990 e reunia pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado), na perspectiva de desenvolver projetos de pesquisa integrados, debates e eventos científicos diversificados, produzir material didático, realizar publicações conjuntas, produzir trabalhos acadêmicos de graduação, trabalhos de iniciação científica e realizar assessorias em sua área temática.

Fonte: http://www.cfch.ufrj.br/index.php/projetos-arquivo?id=68




PRINCÍPIOS DO ARRANJO ARQUIVÍSTICO

Embora haja, por parte das autoridades, preocupação com a conservação de documentos desde a Antiguidade, é somente no século XIX que se inicia a organização e a exploração da massa de arquivos herdados do passado, quando são criadas as bases da arquivística moderna.

Elas se baseiam no critério da inter-relação orgânica e funcional do conjunto de documentos, obedecendo aos seguintes princípios:

Respeito ao fundo, ao grupo, núcleo ou corpos de arquivo, determinando que os documentos devem ser mantidos nos seus grupos;


Respeito à proveniência ou procedência (respeito à ordem original). Os documentos públicos devem ser agrupados de acordo com a autoridade administrativa que o criou.

Respeito à centralização dos acervos ou a reunião dos acervos em um lugar centralizado.

O respeito a esses princípios, que tratam da ordem original dos acervos, impede o desmembramento dos arquivos, facilita a prática arquivística e a pesquisa.

Em geral, são três os tipos de arquivos que conhecemos:

arquivos correntes ou administrativos;

semicorrentes ou intermediários;

não-correntes, permanentes, históricos ou arquivos mortos, como antigamente eles eram chamados. Mesmo que a denominação varie, todo arquivo histórico é de custódia definitiva.

Norma brasileira de descrição arquivística - NOBRADE

Esta norma estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em vigor ISAD (G) e ISAAR (CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. Embora voltada preferencialmente para a descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária.

Fonte: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/nobrade.pdf

SCHELLENBERG, T.R. Documentos Públicos e Privados. Arranjo e Descrição. Pg 108 a 121

Após o entendimento dos principais conceitos dos termos arquivísticos e após verificar as funções dos arquivos, os discentes recém ingressos na graduação em Arquivologia precisam estudar os princípios arquivísticos, pois eles são o alicerce de todas as atividades que os arquivistas exercem nos arquivos públicos ou privados. Da página 108 à 121 deste livro de Schellemberg, os estudantes entenderão os Princípios da Proveniência e da Ordem Original, os quais são os princípios teórico-metodológicos da Arquivologia.


Baixe o conteúdo em:
Fonte: https://www.4shared.com/office/3VofcUAU/Schellenberg_Documentos_Pblico.html

ISAD-G - Norma geral internacional de descrição arquivística


Esta norma determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de informação.

Fonte: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/ISDF.pdf